segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ode a Carolina

Cartolina um dia decidiu que pintaria a vida com suas próprias cores. Rosa, amarelo, azul, roxo de bolhinhas, listra verticais, branco ou preto.

Não seguiria uma única escola, não se fecharia às possibilidades. Dadaísta, surrealista, futurista, renascentista, romântico, concreto, neo-contreto, cubista.

E Cartolina se dobraria, desdobraria, recortaria e colaria nos mais diversos formatos e jeitos. Seria cartão de aniversário, bilhetinho de boa sorte, convite chic, recado na geladeira, carta de baralho, diploma e livro.

Cartolina não se importaria com as fibras e gramatura. Seria reciclada, laminada, camurça, couchê fosco ou liso, papel cartão e cartolina.

Cartolina não se preocuparia em ter só uma utilidade. Seria cartilha, caixa, embrulho de presente, bloco de rascunhos, monografia e até tijolo.

Cartolina é assim, tudo em uma só. E uma só em tudo.

(Esses são uns versinhos/testemunhal de orkut que fiz para a minha amiga de todo o sempre Carol, aka Cartolina)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Os dias vão e vêm sem que ninguém os veja.
Os dias passam sem que ninguém passe.
Um dia, a vida inverte a ordem da vida.
E a gente vê, as pessoas passam e o dia não volta mais...