quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Quando a chuva cai, o frio junta os corpos. Sem rumo, nem direção. No meio da multidão, um olhar perdido. Na mente, nenhum objetivo. Apenas ouvindo o leve ruído dos sapatos oprimindo as pequenas poças. No peito, um som. Batidas de um coração solitário. Em meio as gotas, sob a proteção das nuvens... Na torre, um relógio. A hora exata de ir, sem caminhos a seguir. A chuva lavando a alma, molhando a carne. O peso dos dias, o peso das roupas molhadas. Os medos escorrendo pelo rosto. Lágrimas e chuva. Quando a chuva cai, o céu se aproxima da terra.

quadro de avisos

avisa a todos que eu estou bem
avisa a meu bem que estou todo bem
avisa por aí que estou aqui
avisa
avisa por onde for que eu vou
avisa a tristeza que estou alegre
avisa a morte que eu quero viver
avisa a dúvida que estou certo
avisa meu amigo que sinto falta
avisa ao amor que o quero perto
avisa
avisa que eu não esqueci ninguém
avisa que eu não estou sozinho
avisa que eu não fui, que estou aqui
avisa

Amar...

Amar, por quê? Por que se ama? O amor não tem razões, nem indicações. Ama-se. Ama-se um sorriso, um jeito doce. Ama-se o vazio da espera, e o turbilhão de emoções do encontro. O brilho no olhar e um suave afago. Ama-se o suspiro, a respiração ofegante e a tranqüilidade do lar. Sem regulamentos, ou momentos. Amar é se perder a luz do dia em busca do amado. É se encontrar no meio da noite. É se sentir calmo frente a tempestade. Amar é não ter limites para o amor. É poder ser você mesmo nos momentos mais indevidos. É poder se atirar nos braços do desconhecido e encontrar uma fortaleza. É a gota de chuva, é o café da manhã, o calor da cama.

Novo começo

Perdi o antigo endereço do Blogger.com.br.
Assim, vamos dar um novo início a tudo.

Música legal. Banda boa.