quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Quando a chuva cai, o frio junta os corpos. Sem rumo, nem direção. No meio da multidão, um olhar perdido. Na mente, nenhum objetivo. Apenas ouvindo o leve ruído dos sapatos oprimindo as pequenas poças. No peito, um som. Batidas de um coração solitário. Em meio as gotas, sob a proteção das nuvens... Na torre, um relógio. A hora exata de ir, sem caminhos a seguir. A chuva lavando a alma, molhando a carne. O peso dos dias, o peso das roupas molhadas. Os medos escorrendo pelo rosto. Lágrimas e chuva. Quando a chuva cai, o céu se aproxima da terra.

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